quarta-feira, 22 de setembro de 2010

13 PASSOS PARA AJUDAR QUEM TEM DOENÇA FALCIFORME

13 passos para ajudar quem tem falciforme
ESTE TEXTO FOI ORIGINALMENTE POSTADO NA COMUNIDADE DE ANEMIA FALCIFORME DO ORKUT E NO BLOG: ANEMIAFALCIFORME.BLOGSPOT.COM.



Passo 1 - a hidratação adequada: Estima-se que 75% das pessoas têm desidratação crônica leve. Isso vai afetar o fluxo sanguíneo. Consumir uma quantidade adequada de água diariamente é extremamente importante. O ideal seria água pura. Porque? As bebidas como refrigerantes, sucos, chás e café, são carregadas de açúcar, sódio e outros aditivos químicos, o que pode prejudicar a sua saúde. Seu corpo deve substituir 2-3 litros de água todos os dias. Como regra geral, para cada 7 kg de peso, você precisa de 1 copo de água.

Passo 2 - Fique quente: O frio reduz o fluxo de sangue, porque contrai os vasos capilares. Se você vive em um ambiente frio, deve tomar precauções extras para manter suas extremidades, principalmente mãos e pés, devidamente protegidos.

Passo 3 - Evite grandes altitudes: localizações geográficas com altitudes elevadas devem ser evitadas, pois podem reduzir o nível de oxigênio do seu organismo.

Passo 4 – Exercício: O exercício físico deve ser evitado, mas o exercício aeróbico moderado pode ser um benefício. Exercício melhora a circulação sanguínea. Ela também pode produzir garantia capilares que podem auxiliar na prestação de caminhos alternativos para o fluxo sanguíneo quando uma via arterial torna-se bloqueada. Capilares colaterais são extremamente importantes para as pessoas com doença falciforme. No entanto, antes de iniciar um programa de exercícios, você deve sempre consultar seu médico.

Passo 5 - Descanso: É importante o descanso adequado, já que o estresse pode ter um efeito negativo na sua saúde e bem-estar, bem como reduzir o seu sistema imunológico.

Passo 6 – Boa alimentação: Uma alimentação balanceada é essencial para a manutenção da saúde. Basicamente, para ser considerada balanceada, a alimentação deve conter alimentos de diversos tipos como: carne, verduras, legumes, cereais, sementes, leite e derivados, e até mesmo gordura e açúcar, para atender todas as necessidades. Evitar jejum prolongado.

Passo 7 - Apoiar o sistema imunológico: Procure aumentar o consumo de frutas e vegetais (são ricos em antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais). O sistema imunológico fortalecido ajuda à combater gripes, resfriados e infecções. E o restabelecimento é mais rápido.

Passo 8 - Vacinas: Ainda sobre o sistema imunológico. Mantenha-se atualizado com as vacinas adequadas. Converse com seu médico para estabelecer um cronograma para que todas as medidas apropriadas sejam tomadas.

Passo 9 - Proteja seu fígado: Mais uma vez, a alimentação pode ser um aliado. Quantidades adequadas de vegetais de folhas verdes com a ingestão adequada de água são dois bons primeiros passos para ajudar o fígado, além do consumo regular de frutas com vitamina C, que ajuda a aumentar a taxa de síntese de glutationa que é um componente importante na desintoxicação do fígado. Cuidado com ingestão regular de bebidas alcoólicas.

Passo 10 - Evite pessoas com resfriados e gripes: Tente não se colocar em situações que permitem a ocorrência de infecções.

Passo 11 - A suplementação com ácido fólico: o ácido fólico é um componente necessário para a produção de glóbulos vermelhos. A quantidade diária deve ser recomendada pelo seu médico.

Passo 12 - Os grupos de apoio: Porque os desafios emocionais que chegam com a doença falciforme são grandes e é sempre de muita ajuda para encontrar um grupo de apoio para compartilhar frustrações, desafios, esperanças e sucessos. Aqui em Brasília, temos a ABRADFAL Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme. Fazemos reuniões mensais. Venha! Participe de nossas reuniões! Contato: 061 9601 7270

Passo 13 - Planejamento Familiar: Devido à natureza genética da doença falciforme, é sempre útil para discutir as opções com um médico de família que tenha experiência no aconselhamento genético.

Por causa da herança genética da doença falciforme não existe uma pílula mágica para curar. Isso pode deixar os indivíduos e os membros da família sentirem-se desamparados em sua batalha contra os sintomas da doença. É por isso que é importante discutir esses passos com um médico qualificado. Juntos vocês podem desenvolver um plano de ação, que irão capacitá-los para um melhor controle sobre os sintomas da doença falciforme.
No entanto, lembre-se que estas medidas são apenas para fins informativos e não é um substituto para aconselhamento médico profissional, exames, diagnóstico ou tratamento. Sempre procure o conselho de um médico ou prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter. Nunca desrespeite o tratamento indicado pelo profissional médico ou atrase na sua procura por causa de algo que você leu aqui. Se você acha que pode ter uma emergência médica, ligue sempre para o seu médico.
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domingo, 15 de agosto de 2010

UM ANO DA ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME

Amigos da ABRADFAL, hoje dia 15 de agosto nossa associação completa um ano de vida.


Durante este ano fizemos dez reuniões, participamos de várias reportagens em jornais, TV e rádio. Estivemos no encontro de mulheres com doença falciforme e no V simpósio Brasileiro e Panamericano de anemia falciforme, membros de nossa associação participaram ativamente da campanha dos 100 anos de doença falciforme. Acredito que tomamos consciência de tudo que ainda tem de ser feito por nós, nossos filhos, amigos e todas as pessoas com doença falciforme. Sabemos que é um caminho longo. Não tenham dúvida! Dias melhores estão por vir! Sejamos os precursores destes dias!

Nossos sinceros agradecimentos aos que estiveram conosco neste 365 dias.

"é ainda o amor que dá paz aos homens, a calma ao mar.
O silêncio aos ventos e o sono à dor."

Diretoria da ABRADFAL:
Luana Carolina, Eder, Renato Passos, Silvana, Eilzabeth, Ozeas Gomes, Daniel e Elvis

segunda-feira, 17 de maio de 2010

100 ANOS DE DOENÇA FALCIFORME



Anemia falciforme

É uma das doenças hematológicas herdadas mais comuns em todo o mundo, atingindo expressiva parcela da população dos mais diferentes países. Esta doença surgiu nos países do centro-oeste africano, da Índia e do leste da Ásia, há cerca de 50 a 100 mil anos, entre os períodos paleolítico e mesolítico (17, 22). O fato que motivou a mutação do gene da hemoglobina normal (HbA) para o gene da hemoglobina S (HbS) ainda permanece desconhecido.

A primeira descrição na literatura médica (10) de um caso clínico de anemia falciforme deveu-se à observação de hemácias alongadas e em forma de foice no esfregaço sangüíneo de Walter Clement Noel, jovem negro, originário de Granada (Índias Ocidentais), estudante do primeiro ano do Chicago College of Dental Surgery, admitido no Presbyteriam Hospital com anemia. Em 1917, Emmel observou a transformação da hemácia na sua forma original, bicôncava, para a forma de foice, in vitro, e em 1922, o termo anemia falciforme foi utilizado por Manson. Em 1927, Hanh e Gillepsie descobriram que a falcização dos eritrócitos ocorria como conseqüência da exposição das células a uma baixa tensão de O2. Em 1947, Accioly, no Brasil, pela primeira vez havia sugerido que a falciformação ocorria como conseqüência de uma herança autossômica dominante, mas só em 1949, através dos trabalhos de Neel e Beet, é que se definiu a doença somente em estado de homozigose, sendo os heterozigotos portadores assintomáticos (9).

Ainda em 1949, Linus Pauling et al. demonstraram que havia uma diferente migração eletroforética da hemoglobina de pacientes com anemia falciforme quando em comparação com a hemoglobina de indivíduos normais. Posteriormente coube a Ingram (1956) elucidar a natureza bioquímica desta doença, quando, através de um processo de fingerprint (eletroforese bidimensional associada com cromatografia), fracionou a hemoglobina e estudou os seus peptídeos. Ficou caracterizado que a anemia falciforme era ocasionada pela substituição do ácido glutâmico por valina na cadeia b da hemoglobina, dando origem ao conceito de doença molecular. Em 1978, com os estudos de Kan e Dozy, novo impulso foi dado ao estudo da HbS, para introdução de técnicas de biologia molecular (17).

A simples substituição pontual de uma base nitrogenada, timina por adenina (GAT ® GTT), no sexto códon do éxon 1 no DNA do cromossomo 11 (figura 3), ocasiona o surgimento de uma hemoglobina patológica (4). A troca de bases nitrogenadas no DNA, ao invés de codificar a produção (transcrição) do aminoácido ácido glutâmico, irá, a partir daí, determinar a produção do aminoácido valina, que entrará na posição 6 da seqüência de aminoácidos que compõem a cadeia b da hemoglobina, modificando sua estrutura molecular (3).








A aparentemente simples troca de um único aminoácido na composição da cadeia beta globínica ocasiona o surgimento de uma estrutura hemoglobínica nova, denominada hemoglobina S (onde a letra S deriva da palavra inglesa sickle, que em português traduz-se como foice). A hemoglobina mutante (a2/bS2) possui propriedades físico-químicas bastante diferentes da hemoglobina normal devido à perda de duas cargas elétricas por molécula de hemoglobina (por causa da perda do ácido glutâmico). Exibe ainda diferente estabilidade e solubilidade, demonstrando uma forte tendência à formação de polímeros (figura 4) quando na sua forma de desoxiemoglobina (3). Decorre daí uma série de alterações físico-químicas na estrutura da hemácia, ocasionando a deformação e o enrijecimento de sua membrana celular, concor- rendo para o surgimento do epifenômeno patológico que é a vasoclusão. Este fenômeno é responsável por toda a seqüência de alterações estruturais e funcionais nos mais diversos órgãos e sistemas do paciente acometido (6).








A hemoglobina S no estado de baixa tensão do oxigênio sofre uma modificação na sua conformação molecular devido à presença do aminoácido valina, que interage com o receptor fenilalanina (b-85) e leucina (b-88) na molécula adjacente de hemoglobina S (4). Esta interação de natureza hidrofóbica desencadeia a formação de polímeros (figura 4), compostos por 14 fibras de desoxiemoglobinas, enoveladas entre si, num processo denominado nucleação, que progride com o alongamento e alinhamento de mais fibras, criando uma estrutura multipolimérica, na forma de um eixo axial no interior da célula. Está criado assim o mecanismo de transformação da clássica forma do eritrócito em uma nova estrutura celular no formato de foice (2).

A velocidade e a extensão da formação de polímeros no interior das hemácias depende primariamente de três variáveis independentes: grau de desoxigenação, concentração intracelular de hemoglobina S e presença ou ausência de hemoglobina F (2). Uma das conseqüências da polimerização da HbS é a desidratação celular devida às perdas de íons potássio (K+) e de água. Os principais mecanismos destas perdas ocorrem pela ativação excessiva do canal de transporte dos íons potássio e cloro (K+Cl-), estimulados pela acidificação, pelo edema celular (este canal está muito ativo nos reticulócitos, onde a desidratação desempenha papel importante na formação das células densas) e pelo canal de Gardos, devido ao aumento da concentração dos íons cálcio (Ca++) (4).

Outra importante alteração da hemácia na anemia falciforme se deve à perda do seu poder deformatório, fato que lhe impossibilita transpor o menor diâmetro dos capilares da microcirculação. A perda da elasticidade da célula deve-se ao incremento da concentração de HbS intracelular, resultando no aumento da viscosidade no citosol, à polimerização da HbS e à rigidez da membrana (7). Estes fatores, associados a uma maior adesão do eritrócito falcizado ao endotélio, mediada pelo complexo de integrina a4b1, trombospondina, fator de von Willebrand e fibronectina, favorecem a formação de trombos na micro e na macrocirculação.

A ocorrência de vasoclusões, principalmente em pequenos vasos, representa o evento fisiopatológico determinante na origem da grande maioria dos sinais e sintomas presentes no quadro clínico dos pacientes com anemia falciforme, tais como crises álgicas; crises hemolíticas; úlceras de membros inferiores; síndrome torácica aguda; seqüestro esplênico; priapismo; necrose asséptica de fêmur; retinopatia; insuficiência renal crônica; auto-esplenectomia; acidente vascular cerebral, entre outros (4).



Haplótipos da mutação bs

É do conhecimento geral que os indivíduos são geneticamente diferentes e que algumas das diferenças entre as pessoas representam mudanças genéticas patológicas. Entretanto, muito provavelmente, podem representar variações silenciosas no DNA. Tais variações, também designadas como comuns ou neutras, são denominadas de polimorfismos do DNA (1).

O tipo de variabilidade mais comum no complexo gênico das globinas alfa ou beta é aquele produzido por variações de seqüências que alteram o sítio de reconhecimento de uma enzima de restrição. Estas alterações ocorrem aproximadamente a cada cem bases ao longo do genoma. O padrão de combinação dos sítios polimórficos para qualquer cromossomo é chamado de haplótipo (1). O primeiro polimorfismo associado ao gene bS foi descrito por Kan e Dozy, em 1978, no sítio para a enzima de restrição Hpa I localizado na posição 3' do gene, seguindo-se novas descrições de outros sítios (figura 5) de polimorfismos de restrição (Mears et al., 1981; Antonarakis, 1982). Dezessete sítios polimórficos foram descritos no complexo dos genes da globina alfa e mais de duas dezenas no complexo da globina beta (1). A descoberta dos haplótipos do gene bS apresentou-se como importante elemento de análise antropológica para estudo das composições populacionais, bem como elementos de estudo clínico, os quais podem fornecer dados preditivos acerca da evolução da doença e seu nível de gravidade (20).

Cinco principais haplótipos têm sido relatados em diferentes regiões do mundo e são relacionados com países ou áreas do continente africano ou próximo a este, estando ligados a grupos populacionais específicos, recebendo as denominações de acordo com os locais de sua origem: Benin, República Centro-Africana, Senegal, Camarões, Arábia Saudita e Índia (16). Inicialmente acreditava-se que a mutação do gene bS teria uma única origem, mas estudos posteriores evidenciaram origens independentes e multifocais para a doença (19, 23).

Estudos populacionais realizados por Lehmann e Huntsman (1974) no continente africano demonstraram importantes diferenças na intensidade e na evolução clínica da doença acometendo pessoas da mesma região africana. Análises mais aprofundadas definiram que mudanças em seqüências de bases nitrogenadas nos sítios, tais como a perda de (–) 158 bases em 5' do gene gG, levavam ao incremento da produção de cadeia gG, resultando no aumento da concentração de Hb fetal, e isto determinava uma mudança da morbidade dos pacientes (20).

Os haplótipos do gene bS têm papel importante na regulação variável da síntese da Hb Fetal, na relação final entre as concentrações de HbS e HbF no adulto e na taxa de redução da HbF durante a infância. A concentração de HbF está aumentada nos haplótipos Senegal e asiático (árabe) e decresce nos haplótipos CAR e Benin, devido a uma taxa de translação no sentido 5' ® 3' e à substituição da HbF por HbS mais lenta nos dois primeiros do que nos dois últimos haplótipos (20).



Conclusão

O estudo dos haplótipos pode ser utilizado com diferentes objetivos: para a determinação da origem unicêntrica ou multicêntrica de uma mutação, para discriminar eventos epistáticos (quando outros genes interferem na expressão fenotípica do gene mutante) e para definir o caminho de fluxo de um gene específico mutante. Quando os dados e informações estão suficientemente consolidados como no caso do cluster do gene b mutante, então os haplótipos podem ser úteis no estudo da origem e na evolução da raça humana (16). A importância dos haplótipos da mutação bS na evolução clínica dos pacientes com anemia falciforme foi determinada através das observações quanto ao surgimento e à intensidade das complicações de natureza orgânica e da curva de sobrevida dos pacientes, sugerindo melhores prognósticos para os portadores dos haplótipos Senegal e árabe-indiano (Ásia) e pior evolução clínica para os pacientes portadores dos haplótipos CAR e Benin (20).

Rever os aspectos moleculares da hemoglobinopatia SS possibilita, portanto, uma melhor compreensão do surgimento da mutação do gene bS no mundo, as alterações estruturais e funcionais na hemácia dela decorrentes, bem como um entendimento mais profundo dos aspectos clínicos envolvidos no curso da evolução heterogênea da doença, tornando mais claro o entendimento da existência de diferentes intensidades de sinais e sintomas que se apresentam nos pacientes acometidos pela, aparentemente, mesma mutação gênica da anemia falciforme.



Referências

1. Antonarakis, S.E.; Kazazian Jr., H.H. & Orkin, S.H. DNA polymorphism and molecular pathology of the human globin gene clusters. Hum. Genet., 69: 1-14, 1985. [ Links ]
2. Bunn, H.F. Pathogenesis and treatment of sickle cell disease. N. Engl. J. Med., 337(11): 762-9, 1997. [ Links ]
3. Bunn, H.F. & Forget, B.G. Hemoglobin: molecular, genetic and clinical aspects. 1. ed. W.B. Saunders Company, 1986, 690p. [ Links ]
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9. Figueiredo, M.S. Efeitos da talassemia a e dos haplótipos do complexo da globina b nas alterações clínicas e laboratoriais da anemia falciforme no Brasil, São Paulo, 1993. Tese (Doutorado) Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, 79p. [ Links ]
10. Herrick, J.B. Peculiar elongated and sickle-shaped red blood corpuscles in a case of severe anemia. Arch. Intern. Med., 6: 517-21, 1910. [ Links ]
11. Higgs, D.R. et al. A review of the molecular genetics of the human a-globin gene cluster. Blood, 73: 1081-104, 1989. [ Links ]
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13. Kan, Y.M. & Dozy, A.M. Polymorphism of DNA sequence adjacent to human b-globin structural gene: relationship to sickle mutation. Proc. Natl. Acad. Sci., 75: 5631-5, 1978. [ Links ]
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17. Naoum, P.C. Hemoglobinopatias e talassemias. Sarvier, 1997. [ Links ]
18. Nelson, D.A. & Davey, F.R., Erytrocytic disorders. In: Henry, J.B. et al. (eds.)18. ed. Clinical diagnosis & managment by laboratory methods. Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1991, cap. 25, p. 627-716. [ Links ]
19. Pagnier, J. et al. Evidence for the multicentric origin of the sickle cell hemoglobin gene in Africa. Proc. Natl. Acad. Sci., 81: 1771-3, 1984. [ Links ]
20. Powars, R.D. bS-gene-cluster haplotypes in sickle cell anemia. In: NAGEL, R.L. (ed.). Hematology/Oncology Clinics of North America _ Hemoglobinopathies, 5(3): 475-93, 1991. [ Links ]
21. Serjent, G.R. Sickle cell disease. 2. ed. Oxford University Press, 1992, 631p. [ Links ]
22. WHO, Working Group _ Hereditary anemias: genetics basis, clinical features, diagnosis and treatment. Bull. WHO, 60: 643-60, 1982. [ Links ]
23. Zago, M.A. Origem e heterogeneidade da anemia falciforme. Boletim, XV(162): 3-8, 1993. [ Links ]




Endereço para correspondência
Gentil Claudino de Galiza Neto
Hemoce
Av. José Bastos 3.390
CEP 60435-160 – Fortaleza-CE
Tel.: (85) 433-4400
E-mail: laboratorio@hru.unimedfortaleza.com.br





Trabalho realizado junto ao Departamento de Clínica Médica da UFC

domingo, 2 de maio de 2010

O QUE ESTA SENDO FEITO PELAS PESSOAS COM ANEMIA FALCIFORME ?

NAS REUNIÕES QUE TEMOS TIDO, VEMOS O QUANTO AS DIFICULDADES QUE CERCAM OS FALCÊMICOS SÃO SEMELHANTES. ME REFIRO AS QUESTÕES REFERENTES AO ATENDIMENTO, PRINCIPALMENTE EM EMERGÊNCIAS, TEMOS TAMBÉM AS RELACIONADAS AO TRABALHO, PREVIDÊNCIA SOCIAL, QUESTÕES FAMILIARES E FINANCEIRAS.
Recebi esta semana informes sobre reuniões que foram feitas em 2007 entre a FENAFAL ( federação nacional das associações de anemia falciforme) e os diversos ministérios e orgãos, como previdência social, ministério do trabalho, da saúde e outros para discutir estas questões e trazer benefícios e melhores condições para os portadores de falciforme. Sabemos que estes resultados são demorados, pois como se sabe o nosso país sofre de burocracia crônica e infelizmente, alguns de nossos governantes não nos enxergam. Mesmo assim temos de continuar acreditando. Algo esta mudando,existem no Brasil atualmente 36 associações lutando pelos direitos das pessoas com anemia falciforme. Temos também uma coordenação no ministério da saúde. Hoje em alguns estados se identifica A.F. no teste do pezinho . No ano passado conquistamos uma cadeira no Conselho Nacional de Saúde. Sabemos que só com união poderemos exigir de nossos governantes melhores condições de tratamento em todos os aspectos.
Elvis Silva Magalhães

sábado, 17 de abril de 2010

Terapia genética anemia falciforme

Blogologia Terapia genética corrige anemia falciforme
Terapia genética corrige anemia falciforme em estudo laboratorial com animais

Utilizando-se de um vírus inofensivo para inserir um gene corretivo em células sanguíneas de ratos, cientistas no Hospital St. Jude Children’s Research em Memphis, EUA aliviaram a patologia da doença falciforme. Em seus estudos, os pesquisadores conseguiram que os ratos tratados não mostrassem diferenças, essencialmente, dos ratos saudáveis.


Hemacia Falciforme

A anemia falciforme é a doença hereditária mais prevalente no Brasil. No país, a cada 1500 nascidos 1 indivíduo é portador da anemia falciforme. De acordo com a OMS a expectativa de vida dos pacientes falcêmicos brasileiros é cerca de 42 anos para os homens e 48 anos para as mulheres. São cerca de 70 milhões de portadores no mundo. É causada por uma substituição mutacional no DNA, resultante em substituição de ácido glutâmico por valina na cadeia β-globina. A hemoglobina resultante (HbS) fica predisposta à agregação molecular e polimerização em seu estado desoxigenado. A morfologia da célula é drasticamente afetada, e em decorrência de sua rigidez e deformação, as células irreversivelmente falcizadas têm vida útil reduzida, levando à anemia hemolítica, além de menor capacidade no transporte de O2 e vasoclusão. As manifestações clínicas da doença decorrem principalmente da vasoclusão e infarto, além da hemólise crônica e seus mecanismos compensadores. Injúria aguda e crônica em diversos tecidos e órgãos como pulmões, coração, ossos, retina, rins, fígado e pele, isquemia e enfarto esplênico com susceptibilidade aumentada à infecções e alterações no crescimento com atraso puberal são descritos. As crises álgicas são as complicações mais freqüentes.

Dentre os tratamentos conhecidos, tem sido utilizada a hidroxiuréia, que aumenta a hemoglobina fetal (HbF), forma imatura da hemoglobina que desaparece poucos meses após o nascimento e que não contém beta-globina e sim gama-globina, inibindo a polimerização da HbS e aliviando os sintomas da doença.

Os cientistas objetivaram em seu estudo curar a desordem utilizando a transferência gênica para permanentemente aumentar o nível da HbF nos pacientes inserindo o gene em células formadoras do sangue in vitro e reimplantando-as nos pacientes, esperando que estas permanentemente gerem hemácias contendo HbF e aliviando a doença. No estudo com ratos, meses após a reintrodução das células, os retos continuaram produzindo a gama-globina em suas hemácias. Não mostraram anemia e suas funções orgânicas estavam dentro dos parâmetros de normalidade. Embora os cientistas afirmem ainda que a aplicação da terapia genética em humanos apresente obstáculos técnicos relevantes, acreditam que a nova terapia se tornará um importante tratamento para a doença.

Esta pesquisa foi apoiada pelo National Heart, Lung, and Blood Institute, Cancer Center Support Core Grant e ALSAC.

Esperamos que o tratamento seja conduzido com sucesso em humanos e chegue no Brasil no tempo mais curto possível.

Fonte: Science Daily

sexta-feira, 26 de março de 2010

CAMPANHA VIDAPORVIDAS


VAMOS PARTICIPAR DESTA CAMPANHA!!! TENHO CERTEZA QUE UM DIA PESSOAS COM ANEMIA FALCIFORME TAMBÉM SE BENEFICIARÃO DESTE BANCO DE MEDULA ÓSSEA.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Morador de Brasília é um dos nove pacientes de anemia falciforme submetidos a transplante no país

Publicação: 10/02/2010 11:23 Atualização: 10/02/2010 11:36

Foram 38 anos convivendo com a doença. Idas e vindas ao hospital, efeitos colaterais, remédios e mais remédios, e tratamentos sem sucesso. Esse era o dia a dia de Élvis Silva Magalhães, 42 anos, portador de uma forma grave de anemia falciforme. Por mais de três décadas, a doença não deu trégua. Nenhum tipo de terapia disponível funcionou, e não havia esperança de que ele pudesse levar uma vida normal. Até que um tratamento experimental mudou a história de Élvis. Um transplante de medula óssea, doada pelo irmão, salvou sua vida e trouxe de volta sua saúde, libertando-o da doença.


Ainda na infância, no interior de Goiás, surgiram os primeiros sintomas de que a saúde de Élvis não ia bem. Primeiro, vieram as crises de dor, a dificuldade de crescimento, os olhos amarelos. O diagnóstico, que em meados da década de 1970 nenhum médico conseguia dar, veio de Brasília, para onde a família se mudou por causa da saúde frágil do garoto. Era anemia falciforme, uma doença sem cura e que, até então, era pouco conhecida.

O mal não era apenas físico, mas psicológico. Impossibilitado de fazer várias atividades, Élvis foi se tornando cada vez mais solitário. “Eu achava que era a única pessoa do mundo com a doença, me sentia diferente de todos, não podia tomar sol, passar frio, tudo para mim era diferente, e isso me chateava muito”, contou. Para tentar lidar melhor com a solidão e com a doença que o afastava do convívio social, ele se entregou à poesia. “Foi assim que escrevi meu primeiro livro, eram poemas em que eu tentava verbalizar o mundo em que eu vivia, o que se passava dentro de mim”, explicou.

E assim, afastado do mundo, ele passou a infância, a adolescência, e chegou à vida adulta. Novos tratamentos surgiam, mas pouco efeito faziam em Élvis. “Quando eu comecei a fazer acompanhamento no Hospital Universitário, inicei o uso de um medicamento à base de hidroxiureia, que é até hoje o que mais dá resultado, mas para surpresa dos médicos nem isso surtiu efeito”, relembrou. “Por isso, o meu caso era quase que sem tratamento. Eu tinha que conviver com todos os sintomas, crises que me deixavam hospitalizado frequentemente, que me impediam de trabalhar e nada podia ser feito”, assinalou.

A esperança veio em 1997, quando, em um simpósio sobre anemia falciforme, surgiu a possibilidade se tentar um novo tratamento, por meio de um transplante de medula óssea, semelhante aos que são feitos em pacientes com leucemia. Apesar de promissora, a terapia esbarrava em dois problemas. Era preciso encontrar um doador compatível, cujas chances dentro da família são de 25%. O outro problema era a idade de Élvis, que tinha quase 30 anos. O transplante só havia sido feito em pacientes com até 16 anos.

Só em 2005 o médico Júlio César Voltarelli concordou em fazer o transplante em Élvis. “Ele só aceitou porque era a única alternativa. Se não fosse feito algo eu não duraria muito tempo”, relembra o paciente. O doador veio da própria família: Elder Silva Magalhães, o irmão mais novo, era compatível. “Eu via todo o sofrimento do meu irmão e sempre ficava pensando comigo mesmo se haveria alguma maneira de ajudá-lo. Por isso, quando o exame de compatibilidade deu positivo eu não pensei duas vezes”, conta Elder.

A ligação entre os irmãos se tornou ainda mais forte. “É muito recompensador pensar que um pedaço seu pode ajudar tanto uma pessoa. A vida dele mudou com o transplante”, afirma Elder. “Nem todo o dinheiro do mundo é capaz de pagar o que o meu irmão fez para mim. Foi um gesto de amor muito grande”, completa o agora transplantado Élvis. O procedimento ocorreu com sucesso. O morador de Brasília, que é o paciente mais velho em todo o mundo a passar pelo transplante, hoje vê a vida de privações e solidão distante. “Nunca mais tive nenhum problema. Minha vida é outra. A medula nova me deu algo que eu nunca tive: uma vida comum.”

Caráter experimental
Desfechos como o de Élvis são raríssimos. Até hoje, apenas oito pacientes em todo o país se beneficiaram desse tipo de transplante. De acordo com Voltarelli, hematologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto — um dos únicos que realiza o procedimento —, o tratamento é recomendado apenas para casos em que o paciente não responde a outras terapias. “Um transplante é algo muito agressivo, nós matamos toda a medula óssea do paciente antes de botar a nova. Nesse meio tempo, ele corre risco de morte. Por isso, seu uso não pode ser expandido para qualquer caso”, explico o médico.


Élder (E) doou a medula para salvar o irmão, Élvis Magalhães: "Foi um gesto de amor muito grande"
No Brasil, a terapia ainda é feita em caráter experimental. Isso porque, segundo o médico, o Sistema Único de Saúde (SUS) não reconhece a anemia falciforme no rol das doenças transplantáveis. “É uma patologia com frequência altíssima e ocorre principalmente na parcela mais pobre da população. Se houvesse uma liberação do transplante pelo SUS, não há dúvida de que centenas de pessoas poderiam ser beneficiadas”, destacou.

O entendimento do médico é o mesmo da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH). De acordo com Clarice Lobo, diretora do Hemocentro do Rio de Janeiro (Hemo-Rio) e membro da SBHH, o transplante é largamente realizado em outros países e não há motivo para também não ser feito em pacientes brasileiros. “Na Itália e Estados Unidos, esse tratamento já é empregado há anos, com uma taxa de sobrevida de 85%”, disse Clarice Lobo.

Procurado pelo Correio, o Ministério da Saúde informou, por meio de sua assessoria, que o procedimento não é coberto pelo SUS pois não há pesquisas suficientes sobre a terapia com células tronco. “Os estudos publicados ainda não apresentam nível de evidência que recomende a disponibilização deste procedimento de forma irrestrita. As experiências — tanto em nível nacional, quanto internacional — ainda são bastante limitadas”, assinalou o ministério.

Sobre a possibilidade de inclusão da anemia falciforme do grupo das doenças transplantáveis, o ministério informou que, para que isso ocorra, novas pesquisas nacionais devem ser feitas. Além disso, deverá ser analisado o impacto financeiro do procedimento no sistema público de saúde. “É preciso comprovação científica sobre a eficácia e a segurança de tais propostas antes de torná-las disponíveis para o conjunto da população, além da avaliação dos custos e fontes de financiamento”, especificou a assessoria do MS.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

TMO anemia falciforme- Jornal a tarde- Slvador

Novos tratamentos para a anemia falciforme ampliam chance de cura
A Tarde – Salvador/BA
1º/11 – domingo
Elvis Silva Magalhães, 42 anos, mora em Brasília. Francineire de Assis, 39, resideem
Salvador. Realidades diferentes, uma história em comum: a luta contra a anemia
falciforme. A doença é provocada por alterações nos glóbulos vermelhos. Tem origem
genética e é comum entre a população afrodescendente
FABIANA MASCARENHAS
Em Salvador, aproximadamente 15% da população apresenta o traço. Na Bahia, Estado
com maior número de casos, um em cada 650 nascidos vivos tem a enfermidade, o que
representa, em média, 650 crianças por ano, de acordo com dados do Ministério da
Saúde.
Mas os 1.542 km que separam a vida de Elvis e Francineire não os unem apenas pela
luta contra a doença. Apesar da distância, eles compartilham o mesmo sentimento: a
alegria em ver a sua vida modificada por tratamentos que, nos últimos anos, vêm
devolvendo esperança aos pacientes com a doença.
Francineire, há exatos três meses, comemora a possibilidade de subir e descer ladeiras
e escadas sem dores após uma cirurgia ortopédica com atécnica das células-tronco. Já
Elvis se curou da doença por meio de um transplante de medula óssea realizado no dia
18 de maio de 2005. “Minha vida mudou completamente. Vivo atualmente uma vida que
não conhecia, que não tinha condições de viver antes”, relata Elvis Silva, que é
coordenador da Associação de Pacientes com Anemia Falciforme de Brasília.
Ele foi um dos dez brasileiros submetidos ao transplante de medula em caráter
experimental, em centros especializados. Os pacientes são de Ribeirão Preto, São Paulo
e Rio de Janeiro. No mundo, já foram realizados cerca de 400. A cura chega a 90% dos
casos. “O percentual de mortalidade é de apenas 10%, o que é baixo, principalmente se
levarmos em conta que a anemia falciforme é uma doença sistêmica e atinge diversos
órgãos do corpo, podendo levar à morte”, explica Marco Araújo Salvino, hematologista do
Hospital das Clínicas da Universidade Federal da Bahia (HC-Ufba) e coordenador do
programa de transplante de medula óssea da Bahia.
Entrave
Mas, como nem tudo são flores, segundo o hematologista, a Sociedade Brasileira de
Transplante de Medula Óssea concluiu um consenso que coloca a anemia falciforme
entre as doenças que têm indicação de transplante de medula óssea. A elaboração do
documento levou em consideração dados da literatura internacional que apontam cura
dos doentes tratados. É considerado curado o paciente que não desenvolve mais a
doença depois de cinco anos.
17
Clipping – 31 de outubro a 3 de novembro de 2009, sábado a terça
Núcleo de Comunicação/SVS
Contato: (61) 3213-8083 / svs@saude.gov.br
O problema é que, apesar das evidências, o Ministério da Saúde ainda não incluiu a
doença no rol de indicação para transplante. “Atualmente, esse tipo de procedimento não
consta da lista de indicações do Ministério da Saúde, por isso ele ainda não é coberto
pelo SUS. Estamos tentando incluir a pessoa com anemia falciforme na lista e
aguardamos uma definição do órgão”, diz Marco Salvino.
Ele ressalta, no entanto, que a indicação é adequada em alguns casos específicos. “O
transplante é indicado para o caso de pacientes que têm crises graves e recorrentes, mas
que não têm falência ou lesão dos órgãos, e aqueles que são resistentes ao tratamento-
padrão”. Estima-se que cerca de 20% dos pacientes com anemia falciforme terão a
indicação para o transplante.
É necessário ter um doador compatível na família (30% de chances). Como a técnica
não é regulamentada, não é possível buscar pessoas compatíveis nos cadastros. O
Ministério da Saúde informou que ainda não incluiu a anemia falciforme na lista de
indicações de transplante, pois acredita que os estudos ainda não apresentam evidências
suficientes para recomendar a disponibilização da técnica de forma irrestrita.
O órgão informou, ainda, que pretende iniciar um protocolo de pesquisa para avaliar a
eficácia e a segurança da técnica. Os pacientes seriam acompanhados em centros de
referência escolhidos pelo órgão.

ABRADFAL- Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme

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Somos a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme. UMA ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS. TEMOS COMO OBJETIVO PRINCIPAL: TRABALHAR POR MELHORIA DE QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME. LUTAR POR POLÍTICAS PÚBLICA QUE INCLUAM ESTAS PESSOAS.

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